Projetos

Mábile e o Móbile - Síndrome da Dúvida Absoluta 


Ambiente de construção colaborativa de informações em que a dança coloca-se como opção de participação diante de seus observadores. Dança que aposta numa dimensão interativa e co-operante com os outros participantes. A imobilidade e o movimento referem-se ao fato de que a construção/criação em questão se completa no ato da performance.

Afinal, quem olha e quem é olhado? 
 

MÁBILE e MÓBILE – Síndrome da Dúvida Absoluta teve seu processo de pesquisa realizado em 2006 e 2007 como trabalho de conclusão de curso da Faculdade de Artes do Paraná, e deu continuidade dentro do edital de pesquisa em dança – etapa residência / etapa estruturação coreográfica na Casa Hoffmann – Centro de Estudos do Movimento em 2007 e 2008. Dentre outras apresentações, teve sua temporada de 28/09/ a 09/10 de 2008, na própria Casa Hoffmann. Apresentou–se também na Mostra de Dança da FAP – Faculdade de Artes do Paraná, no DebatePapo promovido pelo Sesc de Curitiba e no evento Observatório, em Belo Horizonte, onde artistas paranaenses e mineiros puderam dialogar sobre as pesquisas realizadas em seus estados.



Attraverso
 

Como é possível dilatar a existência de um movimento? Como é possível criar estados-resultados da relação com o mundo?

Attraverso é uma tentativa de colocar o corpo em questão. Um corpo/espaço que cria seus próprios estados, de estados que transitam no entendimento da coexisência entre corpo e ambiente, entre interno e externo. Estados de buscas por outros sentidos no e para o corpo. O movimento como casa, dentro, fora, rua, o barulho do trem, os carros passando, o quadril que balança. A janela em que tudo espia e que tudo reelabora, os trilhos, o que passa.
O trabalho é um experimento de diferentes estados corporais e transita entre as partes do corpo e o corpo como um todo e se apresenta como uma reflexão entre o que é interno e externo numa tentativa de colocar o corpo como o lugar de criação de outras possibilidades e sentidos.
É um trabalho de dança que foi construído apartir do diálogo de linguagens, mais especificamente, entre imagem e movimento. É um trabalho que é resultado de um processo colaborativo, ou seja, do encontro e criação de cinco pessoas de difentes áreas: uma cineasta, uma estudante de dança, um artista da literatura, um performer e a artista intérprete.



De Gladis Tridapalli em processo colaborativo com Daniella Nery, Cezar Tridapalli, Naiana Sato, Tom Reikdal, Jessica Sato.
Artista intérprete: Gladis Tridapalli.
Produção e direção de imagens: Jessica Sato
Assistência de produção de imagens e ambiente sonoro: Cezar Tridapalli
Operador de som: Daniella Nery
Operador de projetores: Naiana Sato, jessica Sato e Tom Reikdal.
Designer de luz: Érica Mithico


De Pensamentos, galos e pequenas violências




O corpo do dançarino é um campo de batalha”

De pensamentos, galos e pequenas violências é um solo/ringue que põem em questão de que maneira fluxo de pensamentos, afetos e galos (metáfora para o que considero em mim “animal”, “forma não humana”) se transformam em dança, em carne?. Uma máscara de boxe, um shorts /vestido, e Rita Pavonne são elementos que fazem parte desse ringue e que se relacionam nesse transito de defesa e ataque, de agressivo e de suavidade, de feminino e masculino, de ossos e músculos. 

De pensamentos, foi criado em 2008, através do Edital de Pesquisa em Dança Contemporânea da Casa Hoffmmn e teve orientação de Cintia Kunifas.



Paredes São Janelas

É um projeto que visa reconhecer e entender a lógica de funcionamento dos espaços públicos e da cidade de Curitiba, para então, investir em ações que promovam a reflexão e ampliem o olhar e os comportamentos nos espaços habitados. As hipóteses testadas também emergem das relações de coexistência entre espaço interno/externo, observar e ser observado, da pausa e fluxo de movimento e de ações de continuidade ou oposição às realidades apresentadas.
Paredes são Janelas é idealizado por Gladis Tridapalli e realizado em parceria com artistas da cidade de Curitiba e integrantes do grupo de Dança da faculdade de Artes do Paraná. Em 2006 é realizado como projeto de extensão do Curso de Dança da Faculdade de Artes do Paraná e em 2007, como projeto da Casa Hoffmann – Centro de Estudos do Movimento.


Dentre os artistas que participaram estão: Viviane Mortean, Fernanda Viaganó, Sílvia Nogueira, Bruna Seabra, Cibele Nolé, Paula Felitto, Greice Aita, Isabella Schwab, Mábile Borsatto, Gabriel Bueno, Tatiana Bughauser, Loana Campos, Naiara Araújo, Ronie Rodrigues, Michele Lomba, Renata Roel, Jessica Sato, Ale Potier, Daniella Nery, Naiana Sato, Duane Carvalho e Tainá Navolar.

Seguidores