A complexidade do “ser artista”

on sexta-feira, 15 de julho de 2011
Esse texto lança uma pergunta/provocação e espera a ajuda de seus leitores/provocados/provocadores para criação de algumas tentativas.

1-      Como corpos nascidos/criados/adaptados/treinados por culturas distintas dançam e compartilham um mesmo espetáculo?

Tentativa nº 1 – A dança enquanto forma de arte e área de conhecimento, pede um olhar que nos interrogue sobre nossos corpos, nossas ações, sensações e relações com os outros.  Através da dança, propomos tornar mais visível o corpo integrado que reconhece o ambiente em que coexiste. Um corpo que aprende, cria e sente a dança a partir das indissociáveis relações com o contexto em que se encontra. Essa tentativa aposta nas hipóteses de aproximação entre público, obra, artista através do diálogo e da troca de informações como elementos fundamentais na sua construção. Essa troca é feita a partir dos conhecimentos trazidos pelo senso comum e o conhecimento em dança que promovem diferenciados modos de experimentar as relações do corpo, tempo e espaços construídos coletivamente. Ou seja,

Viva o momento criatura!!!

A dança é um espaço relacional e reflexivo de saberes e apresenta-se como um infinito e instável processo de construção e modificações ao longo do tempo. “É onde o atrito com o mundo parece tão doido quanto necessário, quase uma prova de existência”. (Pelbart. 2003).

Tentativa nº 2 – Primeiro jogue tudo no palco: corpos, cenários, informações, mundo, músicas, figurinos, ideias, públicos e etc.
        Em seguida mexa com cuidado para dar a liga.
        Coloque uma pitada de coerência para evitar excessos e desperdícios.
        Leve tudo ao forno, e depois de algumas horas de ensaio estará pronto para servir.
Rendimento: se não render dinheiro tente novamente até chegar ao ponto.

E aí, vamos tentar?

Abraços     \o/    \o/
Mabile

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